Dados da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) apontam crescimento das vendas de seguros de pessoas, que incluem seguros de vida, de acidentes pessoais, doenças graves, entre outras modalidades de proteção. De 2017 para 2018 elas registraram aumento de 10%, totalizando R$ 38 bilhões. E não devem parar de crescer. Desde que as seguradoras anunciaram a decisão de incluir a cobertura para o coronavírus em seus contratos, a procura por seguros de vida aumentou. E na esteira desse crescimento, muitas empresas passaram também a investir no seguro de vida como benefício para seus funcionários.
Mas afinal de contas, quando e por que uma empresa deve contratar um seguro de vida para funcionários? Saiba, antes de mais nada, de que a Consolidação das Leis do Trabalho não prevê a obrigatoriedade de contratação desse serviço para os colaboradores, mas algumas categorias têm esse direito assegurado por meio de convenções, como as áreas de construção civil, alguns setores da indústria e postos de combustíveis.
Mas, voltando à questão. O seguro de vida agrega muito valor na hora de um profissional escolher fazer parte de uma organização. Se tiver outros benefícios, melhor ainda. Mas ao menos, com o seguro de vida, ele sabe que sua família estará amparada em caso de morte ou acidente que possa causar invalidez.
Seguro de vida para todos
O seguro de vida para funcionários pode ser contratado para colaboradores, sócios, executivos, estagiários e até mesmo terceirizados. Em regra, as principais coberturas são auxílio-funeral, pagamento de indenização nos casos de morte, invalidez parcial ou total, auxílio de custos mensais em razão de acidentes causadores de incapacidade temporária para o trabalho, reembolso de despesas médicas e pagamento adiantado do prêmio em razão de doença terminal.
Na hora da contratação de um seguro de vida para funcionários o departamento de recursos humanos deve analisar todos os requisitos. Se puder contar com o auxílio de uma consultoria especializada, que inclusive possa fazer a gestão do serviço, melhor ainda. Assim o próprio RH fica focado em seu trabalho estratégico e pode deixar a gestão do benefício com quem realmente entende do negócio.
Afinal, é sabido que as seguradoras possuem diversos tipos de coberturas para seguros empresariais, com diferenças entre eles. A contratação errada do benefício pode gerar custos desnecessários e dores de cabeça para a empresa. Outro detalhe importante: algumas seguradoras do mercado não aceitam grupos pequenos de vidas.
Mas quem terá direito efetivamente
Uma dúvida cruel para se fechar a contratação do seguro de vida corporativo é definir quem serão os profissionais ou as categorias beneficiadas na empresa. Se todos a terão, sem problemas. Mas há a questão do custo. Por isso, é fundamental que a decisão seja tomada com parâmetros sólidos, como gênero, média de idade dos colaboradores, salários e ocupações. Nada pode ser feito no “achômetro”, sob a pena de amargar algo que não esperava.
Uma vez definido quem serão os funcionários beneficiados com o seguro de vida, outro item importante é o valor do seguro. Ele nem sempre é o mesmo, todos os funcionários podem ter direito a um mesmo valor ou a empresa pode dividir o capital contratado entre o número de pessoas. Importante nesses casos é contar com um especialista que possa dar orientações para os planos mais atraentes aos colaboradores e à companhia.