Sua empresa oferece plano de saúde como um dos benefícios aos funcionários, mas pretende reduzir os custos e não sabe nem por onde começar? A primeira providência, muitas vezes, é a companhia promover a troca da operadora por outra que forneça o serviço por um preço mais em conta. Se esse, normalmente, é seu caso, vai aí a primeira constatação. Uma boa gestão financeira pode lhe dar informações que servirão de armas para ações mais amplas, com resultados mais efetivos e, principalmente, que dêem tranquilidade os colaboradores.
Já sabemos que, mesmo não sendo obrigatório, oferecer um plano de saúde para o funcionário é hoje um grande diferencial, além de outros benefícios, como o seguro de vida e previdência privada. Trocando em miúdos, um trabalhador motivado produz mais e dá mais resultados aos seus gestores e companhia. Bom para ele, melhor para o negócio.
Entretanto, manter um plano de saúde abocanha o orçamento das empresas. Em tempos de crise, o desafio é ainda maior para a área de recursos humanos, habitualmente responsável por fazer a gestão dos benefícios que impactam os trabalhadores. Com o auxílio de uma consultoria que possa fazer a gestão financeira e de benefícios, o trabalho fica simplificado, já que ela pode colaborar muito no gerenciamento e na mitigação do risco. E, acima de tudo, com controle dos gastos que não onerem ainda mais os cofres da empresa.
Gestão financeira e ações preventivas
Para ter uma boa gestão financeira e um controle das ações, é necessário realizar, antes de mais nada, um diagnóstico preciso, com detalhes da utilização do benefício, identificação dos doentes crônicos e do perfil dos funcionários da companhia. Só assim será possível dar início a qualquer movimento de melhoria na relação custo-benefício.
Um item fundamental para reduzir custos com plano de saúde é investir em ações que promovam a qualidade de vida dos trabalhadores. Eles, com saúde em dia e controlada por meio de medidas preventivas, geram menos gastos médicos. Menos gastos refletem em menos uso do convênio e menos repasse das operadoras à companhia. Por isso, é fundamental estimular o uso consciente e necessário das consultas e emergências oferecidas pelo plano corporativo.
Algumas outras sugestões interessantes para a empresa proporcionar aos seus trabalhadores é o estabelecimento de parcerias com academias e programas de vacinação anual, contra a gripe, por exemplo, e palestras de orientação e visitas de profissionais da área da saúde. A comunicação interna também é essencial, especialmente na elaboração de cartilhas sobre a necessidade e os prazos de cada exame, além de cuidados com a saúde.
Coparticipação no plano de saúde
Uma alternativa da gestão financeira na redução de custos com convênio médico é adotar a coparticipação. Ou seja, o funcionário, em qualquer procedimento, também paga um percentual pelo serviço (ou para um valor fixo em consultas e percentual em exames, internações, etc), medida que acaba, muitas vezes, por inibir uso excessivo do plano. É importante lembrar de que o seguro de vida na empresa é coletivo. O uso excessivo acarreta também reajuste para todos os trabalhadores.
Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), o envelhecimento e a mudança do perfil imunológico da população são alguns dos indicadores principais para a elevação dos custos dos planos de saúde. Outra questão importante que tem afetado substancialmente o custo é a judicialização e as fraudes.
Independentemente do setor da empresa, a saúde do trabalhador deve ser sempre valorizada. O capital humano é primordial nos negócios da empresa e por isso é fundamental que as companhias desenvolvam projetos que busquem soluções para prevenir o índice de doenças ocupacionais e medidas que ajudem a minimizar acidentes de trabalho.