Nos últimos anos, a saúde mental passou de um tabu para uma prioridade dentro das empresas. A preocupação com o bem-estar emocional dos colaboradores deixou de ser apenas uma pauta do RH para se tornar um diferencial competitivo no ambiente corporativo.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada US$ 1 investido em tratamento de saúde mental, há um retorno de US$ 4 em produtividade. Isso mostra que o cuidado com o emocional dos colaboradores não é apenas uma questão humana, mas também uma estratégia inteligente de gestão.
A OMS estima que transtornos como ansiedade e depressão resultam em uma perda de produtividade global de aproximadamente US$ 1 trilhão por ano. No Brasil, cerca de 30% das licenças médicas estão relacionadas a transtornos mentais, conforme dados do INSS. Além disso, pesquisas indicam que trabalhadores emocionalmente saudáveis tendem a ser mais engajados, criativos e produtivos. Por outro lado, a negligência nesse aspecto pode acarretar custos elevados devido a afastamentos, erros e baixa eficiência.
Percepção dos colaboradores sobre saúde mental
Estudos revelam que 63% dos brasileiros sentem ansiedade ou angústia na maior parte dos dias, com o estresse relacionado ao trabalho como principal fator. Essa condição impacta diretamente o desempenho, levando a dificuldades de concentração, aumento de erros e maior rotatividade. Uma pesquisa da Vittude, em parceria com a Opinion Box, apontou que 70% dos brasileiros acreditam que as empresas não sabem lidar adequadamente com questões de saúde mental.
No ano de 2024, mais de 3,5 milhões de trabalhadores receberam benefícios por incapacidade temporária do INSS. Uma pesquisa realizada com 146 empresas, que empregam mais de 400 mil pessoas, revelou que as doenças osteomusculares, como tendinites e lombalgias, são as que mais causam afastamentos. Mas é importante ressaltar que a saúde mental dos trabalhadores também tem se tornado uma preocupação crescente. Estudos indicam que fatores como alta carga de trabalho, falta de tempo para lazer e alimentação inadequada contribuem para o aumento de casos de ansiedade e depressão entre os colaboradores.
O real impacto da saúde mental nas empresas
Quando não cuidada, a saúde mental pode gerar uma série de impactos negativos nas organizações:
- Afastamentos recorrentes: doenças como depressão, ansiedade e burnout lideram os pedidos de licença médica.
- Queda de produtividade: colaboradores emocionalmente fragilizados tendem a produzir menos e com menor qualidade.
- Rotatividade alta: empresas que ignoram o bem-estar tendem a perder talentos para concorrentes com ambientes mais saudáveis.
- Clima organizacional ruim: tensões, conflitos e desmotivação são comuns em equipes que enfrentam estresse crônico.
Além disso, com a consolidação do modelo híbrido e a hiperconectividade, os limites entre vida pessoal e profissional ficaram mais difusos, intensificando quadros de exaustão mental.
O papel dos benefícios na promoção da saúde mental
Felizmente, muitas empresas já perceberam que podem atuar preventivamente nesse cenário. Os benefícios corporativos bem planejados são uma das ferramentas mais eficazes para cuidar da saúde mental no ambiente de trabalho.
Entre os benefícios que podem fazer a diferença estão os planos de saúde, pois possuem cobertura psicológica. Ter acesso a psicólogos e psiquiatras pela rede credenciada ou reembolso é essencial para garantir o tratamento adequado e acessível. Empresas que contam com a gestão eficiente desses planos, como a oferecida pela Adapta Gestão de Benefícios, conseguem direcionar os colaboradores com mais agilidade e menos burocracia.
Você sabia que problemas bucais podem impactar o sono, o humor e até causar dores crônicas? Por isso, um bom plano odontológico também contribui para o bem-estar integral do colaborador. Benefícios voltados à qualidade de vida, como academias, programas de meditação, aplicativos de saúde mental e alimentação saudável contribuem diretamente para o equilíbrio emocional do time.
Como o Gestor da empresa pode liderar essa transformação?
Os gestores possuem papel central nessa mudança de cultura. Ele deve atuar como agente estratégico, propondo benefícios de acordo com o perfil dos colaboradores, fazendo parcerias com fornecedores especializados e acompanhando indicadores de saúde e satisfação.
Além disso, campanhas internas sobre saúde mental no trabalho ajudam a quebrar o estigma e incentivar que os colaboradores busquem ajuda quando necessário.
Cuidar da saúde mental dos seus colaboradores não precisa ser caro ou complexo. O impacto da saúde mental nas empresas é profundo e multifatorial. Investir em bem-estar não é um luxo — é uma necessidade. Os benefícios corporativos são aliados poderosos nessa missão e, com a Adapta tudo ficará mais fácil para valorizar e reter profissionais de alta performance.